28 de out. de 2015

O limite da piada

A apresentadora Monica Iozzi, no início da semana, gerou grande polêmica ao postar o seguinte:



A tuitada, claro, não passou em branco. Muita gente deu RT, mas muitos seguidores dela entenderam que, apesar dos pesares da politica, a apresentora pegou pesado demais.  E eu concordo!

Tá certo que o politicamente correto é o que há de mais chato e, na minha visão, não passa de uma censura branca. E esse post aqui nem tem a mínima pretensão de querer promover a censura, porque eu sempre defendi a pluralidade de pensamentos. Cada um sabe o que escreve, não é mesmo? Meu foco aqui é outro. 

Esse tweet dela foi engraçado, gente?

Eu penso o seguinte: O que constrange não é engraçado! A tentativa de piada que descamba para o desconforto acaba se tornando grosseria.  Ela fala para um público, principalmente, adolescente e, portanto, deveria ser mais cuidadosa nas palavras. 

Eu não votei no Eduardo Cunha, não concordo com ele, como a forma que ele faz política etc etc etc. O tweet dela, inclusive, poderia ter sido dirigido a qualquer outra figura pública, ou não, que, ainda assim,  continuaria a ser grosseiro, de nenhum conteúdo, desnecessário!

É claro que não são todos, mas tem uma nova safra de humoristas, que saem por aí fazendo piadinhas de mau gosto, achando que estão agradando. Os Trapalhões, Chico Anysio, Ronald Golias, e tantos outros, viraram notícia, algum dia, por conta de terem provocado constrangimento a alguém? Eu nunca li, nem tenho conhecimento!

Quem não se lembra da 'piadinha' do Rafinha Bastos à cantora Wanessa Camargo, que lhe rendeu um baita processo e uma mancha bem grande na sua biografia?!

Enfim, não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você! Essa é a cartilha que eu leio! Essa foi a educação que recebi! 

Tem um dito popular, que diz o seguinte: Se você me deseja o mal, eu te desejo o bem! Afinal, cada um oferece aquilo que tem! Pense nisso!

Um abração!

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