Até completar 17 anos, sua família morou, além de Bela
Vista, no Recife, em Salvador, no Rio de Janeiro e em Campo Grande. Quando
deixou a casa da família para entrar na Aeronáutica, Ney ainda não fazia ideia
do que faria de sua vida. Gostava de teatro e cantava esporadicamente, mas
acabou indo trabalhar no laboratório de anatomia patológica do Hospital de Base
de Brasília, a convite do primo. Tempos depois, passou a fazer recreação com
crianças.
Ney, que se preparava para atuar, o que chegou a fazer, encontrou-se mesmo com a música, brindando-nos com a sua indiscutível voz. E no decorrer da carreira, aperfeiçoou-se como intérprete,
passando a acrescentar uma carga tão intensa de estilo pessoal a uma música,
praticamente tornando-se co-autor.
Para milhares de pessoas ou para um público pequeno, o canto
do Ney cabe em qualquer canto.
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