23 de jul. de 2013

Caridade com cartão de crédito?

Uma vez ligaram para mamãe e, de boa vontade, ela aceitou fazer uma única contribuição, com desconto do dinheiro em linha telefônica, para a LBV. No entendimento dela, haveria o tal desconto e depois pronto, missão cumprida.

Nos meses subsequentes, as contas do telefone sempre chegavam altas pra ela. A bichinha adora um telefone, mas como a linha é minha, eu resolvi fazer uma pesquisa e acabei encontrando na conta  a seguinte informação: contribuição para terceiros, ou algo do tipo. Liguei para a operadora e reclamei. Ora, que contribuição de R$ 80,00 era essa que vinha descontada todo mês, se eu, a titular da linha, não havia autorizado desconto algum?

Se você já teve a infeliz oportunidade de ter que recorrer à operadora de telefone, sabe bem que jogam a gente p/um setor, para o outro, e a gente tem que contar a história mil vezes para tentar resolver o problema. Persisti e insisti, até que tomei conhecimento que os tais R$ 80,00 iam para a LBV. Solicitei a suspensão no ato, o que ocorreu.

Não é incomum recebermos esse tipo de chamada em casa. Hoje, por um acaso, a moça da LBV me ligou pedindo dinheiro para o leite das criancinhas, assim mesmo. Eu disse a ela que não iria autorizar, porque no passado a LBV passou meses recebendo dinheiro às minhas custas. Disse que preferia levar o leite diretamente à unidade da LBV aqui na minha cidade. A moça insistiu: "Entendo! Mas a senhora não autorizaria desconto em cartão de crédito?" - Respondi: Minha cara, eu não vou dar dinheiro, principalmente, por telefone. Me diga a necessidade da instituição, que me comprometo a ir pessoalmente à unidade, junto com o meu marido. Moral da história: a moça, do outro lado da linha, desconversou e disse que voltaria a entrar em contato.

Sinceramente, esse tipo de coisa é que, muitas vezes, afasta as pessoas de realizar ações de caridade. Não sei se a LBV está passando por limitações ou não, mas me surpreende sempre ser uma unidade de uma cidade bem distante que necessita de doações, e nunca aceitarem, de bom grado, que eu possa ir diretamente à instituição contribuir de alguma forma. Enfim, não contribuo.

Caridade não é só dinheiro. Ás vezes, um passeio a um asilo, ouvir as histórias de vovôs e vovós, torna-se um ato de caridade que dinheiro nenhum é capaz de suprir. Caridade com desconto em cartão de crédito? Tenha dó, Filó! Não caia nessa!

4 comentários:

  1. OLÁ MONIQUE,

    Sou seu seguidor há algum tempo e sempre que venho aqui , não me arrependo.

    "TENHA DÓ,FILÓ!",confesso que não conhecia .kkk

    Em todos os meus blogues esta semana, publiquei uma postagem que gostaria mesmo, que,se possível, você visitasse e deixasse (pode ser através do meu e-mail à disposição em todos os blogues) algo de sua autoria, para ser publicado .

    Espero poder contar com sua contribuição, nesta semana de postagem coletiva em todos os meus blogues.

    Um abração carioca.

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    1. Oi Paulo, obrigada por prestigiar o blog.
      Ultimamente, eu não tenho conseguido postar tanto quanto eu gostaria (o dia a dia às vezes não nos permite), mas eu procuro sempre passar as minhas impressões e experiências por aqui, pq a gente acaba encontrando história.
      Muito me honra o convite para um post, já travei, mas mer disponho a contribuir.
      Divulgue o endereço p/que eu possa fazer uma visita.
      Um abração da serra carioca

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  2. Isso não é caridade mas filantropia para espertalhões. Eu cai nessa, na conta de luz para a Pestalozi.Não havia documento nem autorização gravada.A companhia de luz só tirou quando ameacei ir à polícia.A Pestalozi ficou telefonando para cá a ponto de eu desligar o fone tão logo ouvia a voz. É um perigo e devia haver uma investigação pois não sabemos se contribuimos para o lugar alegado.Para mim NUNCA MAIS.

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    1. P/mim tb, Magui, nunca mais.
      Obrigada pela visita
      Um abração

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