3 de fev. de 2013

Diga não ao preconceito!

O que é o preconceito? Como a própria palavra sugere, é o conceito que formamos a respeito de determinada coisa, sem ao menos, tomarmos conhecimento dessa coisa antes. Opinamos e pronto! Então, podemos concluir que o preconceito é uma forma de ignorância (ignorância = ignorar, desconhecer).

Nenhum ser-humano nasce preconceituoso. O bebê é tal qual um diamante bruto que, ao longo do tempo, vai sendo lapidado pelo meio que o cerca e, muitas vezes, começa a agregar certos pré-conceitos a sua vida, não porque realmente não concorda ou gosta disso ou daquilo, mas porque as pessoas próximas, com opiniões já formadas, acabam por influenciar a opinião dessa criança.

Ou seja, o preconceito nos é colocado, mas não quer dizer que a gente precisa viver uma vida inteira acreditando ou defendendo certos conceitos que não foram elaborados por nós, mas por terceiros. Tirarmos nossas próprias conclusões, nos tira da ignorância (desconhecimento), e daí por diante ter conceitos, e não pré-conceitos, acerca de qualquer tema, vai da conclusão da nossa própria análise pessoal.

Hoje eu dedico esse post ao preconceito, mas relativo ao preconceito quanto às desordens neurológicas, ok? Pois sabemos que o preconceito está em tudo nessa vida!
Eu e meu marido conversávamos sobre o preconceito (voltado para os distúrbios) a partir de um documentário que assistimos a respeito de doenças e desvios de comportamento pouco comuns, ou pelo menos, pouco divulgados. Ele me fez um comentário muito interessante: "antes, eu ria das histórias de .... porque eu não sabia que isso era uma doença. Como eu fui ignorante. Hoje, eu não acho a menor graça." Ele se referiu a uma determinada pessoa que tem mitomania, assunto que até já cheguei a trazer aqui ao blog, inclusive, com a história dessa pessoa a quem ele se referiu (clique aqui).

Bom, mas voltando ao documentário, o mesmo trouxe, dentre outros assuntos, a síndrome de tourette, que eu, na minha ignorância, acreditava piamente que era coisa só de filme, mas não, existe sim, não tem cura, e as pessoas que têm essa síndrome sofrem para caramba, porque, claro, acabam sendo vítimas de preconceito, em função da pouca, ou quase nenhuma divulgação dessa desordem neurológica.

Só a informação nos afasta da ignorância. Vou procurar, sempre que possível, trazer temas pouco explorados por aí, para juntos, ampliarmos os nossos conhecimentos e tentarmos entender melhor o próximo.

Além das fobias, que volta e meia tenho publicado por aqui, já me comprometo a dedicar o próximo post à síndrome de tourette!

Até a próxima!

Um comentário:

  1. Amada!!não tem o que comentar a postagem já um comentário perfeito.
    Parabéns por mais esta postagem hiper-super-necessaria aos leitores da internet.
    Beijokinha
    NIcinha

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