Um dia, eu abri as minhas redes sociais, como sempre faço,
e me deparei com o post de uma conhecida de anos, onde ela dizia que a gelatina
é a melhor amiga da mulher. Eu poderia ter ficado quieta, mas fui lá e
comentei: O diamante é o melhor amigo da mulher, depois vem a gelatina! (Eu
estava fazendo uma alusão a Marilyn Monroe em 'Diamonds are a Girl's Best
Friend'). Nada demais!
Fato: A pessoa não gostou do comentário e rebateu: 'Por isso
é que você vive doente!' - Eu não dei sequência ao debate. O que começou mal,
não haveria de terminar bem, não é mesmo! Mas fiquei com essa frase na cabeça,
porque, sinceramente, eu não me julgava nadinha doente, então por que ela teria
dito isso?
Enfim, em pesquisa, eu realmente identifiquei a minha mania
de reclamar da saúde vez ou outra. E sabe o que eu fiz? Parei! Finalmente,
alguém havia me libertado dessa mania que eu adquiri sem me dar conta (o que
bom, a gente, geralmente não absorve, mas o que é ruim....).
Hoje, eu posso estar em pré-coma, que eu continuo a postar e
a interagir com as pessoas, sem que haja
a necessidade de compartilhar as minhas mazelas com ninguém. Isso fortalece (além de não encher o saco dos
coleguinhas, que não estão nem aí!) e nos motiva a querer sair daquela situação
desconfortável.
Agora, quanto mais a pessoa posta de dor aqui, dor ali e o
povo aplaude, maior é a tendência de aumentar a carência. E quem aguenta uma
criatura com a entidade do vitimismo? Ninguém!
Então, se você é uma pessoa que gosta de ficar postando
sobre suas enfermidades nas redes sociais, pare agora, já, imediatamente! E se
você não é esse tipo de pessoa, mas conhece alguém que adora fazer isso, não
sirva de plateia, não bata palmas, não alimente o assunto. Acredite, você vai
estar ajudando muito mais!
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