27 de nov. de 2018

A vigilância dos sentidos

Não existe fórmula, nem receita de bolo, de como deve ser o comportamento humano. Se o ser humano viesse com manual de instrução tudo seria mais fácil, não é verdade? Já pensou você pegar o seu manual e descobrir como não se dar mal no amor, como ganhar dinheiro da noite pro dia... bastava ir no capítulo específico e pronto!

Mas a realidade, como sabemos, é bem diferente! A gente colhe aquilo que a gente planta! E até que a gente colha, nós passaremos pelo estágio da semeadura, germinação e por aí vai. Então, se você planta o bem, você vai colher o bem. Se você planta o mal...

Guarde isso: Você só vai se defender daquilo que está verdadeiramente dentro de você!

Não alimentar o que é ruim é condição essencial para que a gente evolua e se afaste do mal! Pensa bem! Se existe o mal lá fora e isso não vibra dentro de você, pode o mundo cair ao seu lado, que você não vai ser atingido,  pelo simples fato de que essa vibração não está em sintonia com você!

Eu vou ser mais clara! Você já viu alguém, ou até passou por isso, de que, quanto mais confusão você arranja na internet, por exemplo, mais confusão volta pra você?! O que você alimenta, você colhe!

E sobre o que você ouve e vê no dia a dia? Como está a vigilância dos seus sentidos?

Aos 4, 5 anos de idade, os pais dão um celular na mão da criança, colocam a criança em frente da TV o dia todo, sem se importarem muito com o tipo de conteúdo que essa criança está absorvendo. A criança vira jovem e passa a consumir os conteúdos da internet, nem sempre os melhores. E os pais continuam 'nem aí' pro filho, pq, afinal, ele está em casa e sob a proteção deles. Aí chega o dia em que esse jovem faz uma besteira, tipo baleia azul, essas coisas; ou se mete com conteúdo de pedofila ou de tráfico de drogas ou mesmo se envolve em um assassinato, e os pais ficam absolutamente surpresos, mas nunca se preocuparam em conferir qual o tipo de conteúdo que o filho consumia durante todo esse tempo!

Ora, uma menina que ouve o dia todo 'rebola até chão, sou cachorrona' e por aí vai, no dia que o namorado lhe der um tapa na cara e a chamar de vagabunda, é possível que ela ache normal, por quê? É simples! É o que ela vivencia o tempo todo, o dia inteiro, então, pra ela, assim como o garotão que vive trancafiado no quarto, na frente do computador, o universo deles caminha dentro da normalidade, quando na verdade, as coisas não estão tão normais assim, entendeu?

Esses exemplos que eu dei fazem parte da vigilância dos sentidos, ou seja, aquilo que você alimenta é o que te norteará. Aquilo que você planta, você colherá!

Se a sua vida não está indo bem, alguma coisa de errada você anda fazendo! Muda a chave!

Buda tem uma frase sensacional (ou pelo menos atribuída a ele): Não existe o bem e o mal, mas sim o conhecimento e a ignorância!

À medida em que a gente toma conhecimento do que é nocivo e a gente se afasta (e isso vale pra coisas, pessoas vícios...), a gente  começa a melhorar e a evoluir!

Tá bem?

Um abração!

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