27 de ago. de 2018

Um beijo, tia Nedir, até um dia!

Hoje, eu recebi a triste notícia da passagem de uma de minhas tias, irmã mais velha de papai, que era tão especial, que partiu aos 93 anos com uma memória invejável e uma visão também (mesmo nessa idade, não usava óculos e fazia crochê e tricô perfeitamente).

A última vez que falei com a tia ao telefone, ela me perguntou quando eu ia visitá-la, porque ela estava com saudades. Eu prometi que iria em breve. Eu gostava de ir visitá-la, mas nem sempre era possível.

Há pouco tempo, quando soube que eu iria passar por uma cirurgia, mandou avisar que ia rezar por mim, e que tudo ia dar certo.

Ela era uma pessoa espiritualizada e, aparentemente, trabalhava bem a morte, assim como papai também era, e assim como ele também me ensinou a ser.

Muita gente tem medo da morte! Que bobagem! A vida é um instante e a morte é uma passagem de estágio. É evidente que é doloroso pra quem fica, mas não pra quem parte (aliás, é a libertação de muitas dores).

Nós nunca estamos preparados pra dizer adeus. Nós não fomos educados para entendermos sobre a finitude da vida. Mas até ela, um dia, chega ao fim. E é preciso aceitar essa realidade, porque não há outra opção!

Todos os dias são únicos! A ocasião especial é sempre hoje! Essa é a lição!

Um beijo, tia Nedir, até um dia!

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