26 de ago. de 2018

Se eu não fosse teimosa, hein!

Quando eu era bebê,  eu não me apoiava em pé, não engatinhei, não fui um bebê como todos os outros modelinhos existentes. Já de saco cheio de idas e vindas ao médico, papai resolveu não mais me levar a nenhum, e que seria o que Deus quisesse, porque, provavelmente, segundo o médico, eu seria  uma criança cadeirante (o que, felizmente, não se concretizou).

Um dia, papai me deixou na casa da vovó Angela, onde eu fiquei brincando só, no corredor e, de repente, eu me livrei dos cuieros, me apoiei na parede e saí andando sozinha, sem ajuda de ninguém. Milagre? Não sei! Eu prefiro acreditar que eu, ignorando as palavras do médico, fiz acontecer!

Por ironia da vida, eu fui colocada à prova novamente.  Em função (ou não) de um procedimento, eu comecei a sentir muita dor, mas optei por não incomodar o médico, pois sabia que ele estava em férias.  Mamãe chegou a sugerir que eu buscasse um outro profissional, o Zé também, mas eu optei por tolerar o problema e aguardar o seu retorno, mesmo tendo dias muito tensos. Mas ok!

Enfim, chegou o dia da consulta e eu saí de lá com uma receita e um parecer de pessoa  atípica (pra não dizer hipocondríaca, doida ou qualquer coisa que o valha).  E mesmo sentindo fisicamente a dor, não exatamente naquele momento, eu abracei a ideia, afinal de contas, quem seria eu ‘na fila do pão’ diante de um profissional que se preparou para cuidar dos outros, não é mesmo? Errado! A gente não pode se iludir com o que as outras pessoas nos dizem.

Naquele mesmo dia fiquei me sentindo triste, inadequada, o cocô do cavalo do bandido, por ter entrado naquela sintonia de que eu estaria fazendo um papel ridículo!

Mas que nada! Ninguém vai poder sentir as minhas dores. Eu sei o que eu sinto! Quem tem que se atualizar é o profissional, que demonstrou claramente não saber lidar com as adversidades que a sua profissão pode lhe reservar , ou talvez tenha se acomodado, e não me colocar lá embaixo, onde eu quase aceitei ficar!

É preciso analisar as questões por todos os lados e questioná-las, sempre que possível!

Por mais que a gente tenha apreço por alguém, que a gente goste de uma pessoa, nós não temos que aceitar tudo o que ela diz, como verdade absoluta, porque ninguém é dono da razão.  Isso vale para qualquer situação na vida! É a crença que nós temos na gente, que nos motiva e nos joga pra frente, nos encoraja pra vida. E você que frequente o blog há um tempo já sabe que, a crença que temos em nós mesmos tem um  nome: Fé!

 É isso aí!

Um abração!

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