10 de mai. de 2018

Quem é livre sempre sofre menos. Diga não ao consumismo

Nós vivemos tempos difíceis e daqui a alguns anos a conta virá. Eu me refiro ao consumismo desmedido de uma geração mimimi, que nunca ouviu um NÃO dos pais.


Embora eu tivesse comigo uma espiritualidade muito forte, desde sempre, a minha tendência era ser uma pessoa fútil, porque, na medida do possível, eu sempre tive o que quis dos meus pais. Mas um dia, ainda na adolescência, a fonte secou pra mim. Naquela época, óbvio que eu considerei ruim, mas os efeitos positivos vieram depois e passaram a fazer da minha vida.  Por exemplo: A minha mãe comprava um sapato bom, bacana, que eu escolhesse, para sair à noite. Mas o bendito atravessava verão, outono, inverno e primavera, não tinha essa de um sapato para cada roupa, não, era o bendito e só. Então, com o passar do tempo, eu comecei a comprar sapatos básicos, porque se eu comprasse um da moda, quando a mesma acabasse, eu já sabia que teria que continuar com o mesmo calçado, logo, o basicão, como coringa, iria me servir muito bem para ir para um barzinho ou balada.

Isso pode ter me marcado, mas não me traumatizou, pelo contrário, contribuiu para que eu tivesse um outro olhar sobre as coisas e sobre o consumo consciente. Hoje, eu tenho o que preciso. Tá, eu tenho um pouquinho mais do que preciso (mas também, né, a gente merece se presentear com um agradinho de vez em quando), mas me sinto muito satisfeita, porque não preciso consumir de acordo com o que o mercado 'dita', mas de acordo com a minha necessidade ou realização pessoal. E eu me sinto bem assim, porque não sou escrava de tendência, não preciso me endividar, não  preciso me adequar para ser aceita (aliás, já passei dessa época faz tempo), porque eu tenho o que eu quero, gosto e preciso! E sabe o nome disso? Liberdade!

Seja livre!

Um abração!

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