16 de dez. de 2017

Criança não é empoderada, é criança!

Outro dia, eu vi um documentário de uma menina que era uma capetinha. Fazia mal ao irmãozinho bebê, fazia mal aos bichinhos, era incontrolável, a ponto dos pais dela, não sabendo mais o que fazer, optaram por colocá-la num internato, antes que ela fizesse uma maldade, inclusive, com eles. Nesse documentário aparecia algumas sessões dela no psicólogo, onde ela relatava suas maldades sem o menor constrangimento e arrependimento. E aí, pra resumir a história, ela havia sido abusada pelo pai biológico quando tinha um ano e pouco de idade, e foi encontrada, junto com o irmãozinho, em condições subhumanas. Os pais adotivos não sabiam do abuso, mas por nunca terem desistido dela, mesmo a garota sendo terrível, buscaram ajuda e, finalmente, a criança virou uma jovem adorável e uma adulta voltada para ajudar outras pessoas vítimas de abuso também.  As maldades que ela fazia, na verdade, eram para provocar nos outros, a mesma dor que ela sentiu. Mas tudo foi resolvido (na medida do possível).

As crianças são anjos, que vão sendo lapidadas até se tornarem adultos frustrados, muitas vezes hostis, e distantes das suas potencialidades, dos seus sonhos, dos seus anseios.

Hoje em dia, principalmente, as crianças têm sido objeto de experimentação, sendo expostas a situações constrangedoras a elas, como naquele caso da menina que apalpou o peladão; da exposição que continha cenas de zoofilia e outras práticas de sexo; da novidades dos banheiros unissex em  algumas escolas; de movimentos que defendem que a criança não é homem, não é mulher, é qualquer coisa até ela crescer... E isso tudo vai sendo problematizado pela criança, e sabe-se lá o que podemos esperar dela no futuro!

Veja bem, eu não estou aqui partidarizando o post, mas mostrando a minha visão acerca do que vem acontecendo em nossa sociedade e os riscos que podem advir dessa tentativa de usar as crianças em nome de um propósito qualquer.

A menina que é exposta à sensualidade quando muito novinha vai menstruar mais cedo. Isso é ciência, não opinião! E qual é a vantagem de roubar de uma criança a sua inocente infância? Qual ganho um adulto pode ter nisso?

Outro dia mesmo, uma atriz se dizia indignada, porque a filha queria se vestir de rosa e brincar de princesa, o que ela considerava um absurdo. No fundo, no fundo, ela estava feliz da vida que a filha estava tomando esse caminho, a tal ponto de externar a situação, até como forma de justificar ao seu mundo 'empoderado', que menina usar rosa, em se tratando da filha dela, não tinha nada a ver com ideologia. E não tem mesmo!

É claro que na vida não existe fórmula de bolo pra nada, nem pra ninguém. Mas na vida, a gente não pode fazer das exceções, as regras. O mundo está aí bem antes da gente, logo, não é a gente que vai dizer ao mundo como ele deve ser. Ele é. Nós estamos. E nós nos adequamos!

Não seja você, alguém responsável por tirar de uma criança aquilo que ela é, para se tornar aquilo que você deseja! Não tire dela, o que podem ter tirado de você um dia! A gente sabe que não vale a pena!

É isso!

Um abração!

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