Em sua autobiografia, Crônicas - Vol. 1, Dylan escreveu sobre
a mudança de nome: "Eu havia visto alguns poemas de Dylan Thomas. A
pronúncia de Dylann e Allyn era parecida. Robert Dylan. A letra D tinha mais
força. Entretanto, o nome Roberto Dylan não era tão atraente como Roberto
Allyn. As pessoas sempre haviam me chamado de Robert ou Bobby, mas Bobby Dylan
me parecia vulgar, e além disso já haviam Bobby Darin, Bobby Vee, Bobby Rydell,
Bobby Neely e muitos outros Bobbies. A primeira vez que me perguntaram meu nome
em Saint Paul, instintiva e automaticamente soltei: 'Bob Dylan'".
A voz áspera de Dylan era perturbadora para alguns ouvintes
iniciais, ao mesmo tempo que uma atração para outros. Descrevendo o impacto que
Dylan havia ocasionado em seu marido e nela mesma, Joyce Carol Oates escreveu:
"Quando escutei pela primeira vez essa voz crua, muito jovem e parecendo
não treinada, francamente nasal, como se a lixa pudesse dalar, o efeito foi
dramático e eletrificante".
Muitas de suas primeiras canções famosas
alcançaram o público em geral através de versões imediatamente mais palatáveis
de outros intérpretes, como Joan Baez, que se converteu na protetora de Dylan, assim como sua posterior amante. Baez foi determinante na hora de levar Dylan
à popularidade nacional e internacional com numerosas versões de suas canções, e
ao convidá-lo frequentemente ao palco em suas apresentações.
Alguns outros que gravaram e tiveram sucessos com canções de
Dylan, no início e metade da década de 1960 foram: The Byrds, Sonny & Cher,
The Hollies, Peter, Paul and Mary, The Association, Manfred Mann e The Turtles.
A maioria tentou dar uma batida pop e ritmo às canções, enquanto Dylan e Baez
os tocavam na maior parte como peças folk esparsas. As versões cover
tornaram-se tão ubíquas que a CBS começou a promovê-lo com a frase"Nobody
Sings Dylan Like Dylan."
Bob Dylan também pinta e desenha, tendo lançado um livro de
desenhos "Drawn Blank" em 1994. Fez a sua primeira exposição denominada "The Drawn
Blank Series" no Museu Kunstsammlungen em Chemnitz (Alemanha), onde há
obras de Munch e Picasso, entre Outubro de 2007 e 3 de Fevereiro de 2008 com
175 aquarelas e guaches.
Enquanto escritor, Dylan escreveu o livro Tarântula em 1966, mas só foi
publicado em 1971. No Brasil, o livro foi publicado em 1986 pela Editora
Brasiliense (Coleção Circo de Letras), com tradução de Paulo Henriques Britto. No
Brasil também foi, em 2005, lançada sua autobiografia "Crônicas Vol.
I", com a tradução de Lúcia Brito.
Um super talento, não?
Então, para começar bem a semana, por que não Bob Dylan? (Adoro essa música!)
Com informações da Wikipedia
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