29 de dez. de 2013

Escolha ser feliz!

Alegria e felicidade são duas coisas distintas. A alegria é um momento. A felicidade é uma constante. Nós podemos ter muitos momentos de alegria na vida, o que não quer dizer que esses momentos nos tornem pessoas felizes. Ser feliz não é uma coisa simples. É preciso querer muito.

A felicidade não está condicionada ao verbo Ter, ao contrário do que muitos projetam para as suas vidas - vou ser feliz quando eu tiver dinheiro, quando eu tiver um casamento, quando eu tiver um filho.... e por aí vai. Isso tudo pode ser muito bom quando realizado, mas encarar o que a vida vai oferecer junto com o verbo ter é que irá proporcionar a felicidade, não o simples fato de conseguir as coisas.

A felicidade é uma arte, é uma habilidade, é uma forma de encarar as questões da vida sem drama, com desapego e praticidade. É aceitar a vida como ela se apresenta, da forma que ela se apresenta e encará-la de tal forma. Pintou um problema? Ok, vamos partir para resolvê-lo e não ficar chorando ou se lamentando pelo fato dele ter surgido. Nada de dramalhão mexicano. Isso só faz piorar qualquer situação. Você não precisa de dramas na sua vida, precisa de atitude! E quando a gente tem atitude, a gente costuma resolver as questões com mais praticidade e em menos tempo.

Há dúvidas de que pessoas que conseguem resolver seus problemas são pessoas mais felizes? E as pessoas bem resolvidas consigo mesmas, não tendem a ser mais felizes também?

A gente não pode ter a pretensão de querer mudar o mundo, resolver os problemas da humanidade, se não conseguirmos, primeiro, vencermos os nossos problemas, embora a nossa cultura nos incentive a sermos altruístas, pensarmos sempre nos outros primeiro, para depois pensarmos na gente. Só que tem um detalhe: para oferecermos o que temos de melhor, precisamos estar bem. E isso se faz necessário, porque momentos ruins nos chegam de repente, mas não podem nos tirar a paz interior, o equilíbrio necessário para enfrentarmos essas tempestades.

Aceitar a vida não é se tornar conformista, sentar e chorar, ou mesmo se revoltar. O poder da aceitação está no fato de encararmos que todos nós viemos a esse mundo para um tipo de aprendizado, e esse aprendizado é individual. Portanto, não adianta eu, Monique, por exemplo, querer fazer a lindona de me envolver nos problemas dos outros, se estes não me cabem, porque sofrer os problemas dos outros, não fará de mim melhor, pelo contrário, a tendência à tristeza e à depressão é muito maior.

O comprometimento com a felicidade é possível a partir do momento em que não deixamos a emoção tomar conta da razão. Isso não é frieza, não é ausência de sentimento, mas equilíbrio.

Quanta burrada você já não fez na vida, quando deixou a emoção falar mais alto que a razão? Melhor nem lembrar, né?

Enfim, partindo do princípio de que todos nós merecemos ser felizes, vamos mudar o foco em 2014. Vamos abençoar o que somos, o que temos, e aí sim, o que nos for abundante, que possa servir ao próximo para sua felicidade!

Um abração!

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