16 de abr. de 2013

Josephine Baker : Diva dos anos 20

Há mulheres que não passam em vão por essa vida. Vêm, deixam a sua marca e são capazes de influenciar várias gerações. Alguma dúvida de que são Divas? Josephine Baker, sem dúvida, é uma delas!

A 1ª estrela negra norte-americana, naturalizada francesa, dos anos 20, sensacional cantora e dançarina, Josephine Baker, nome artístico de Freda Josephine McDonald, rompeu tabus com o seu trabalho.

Nasceu em Saint Louis, 3 de junho em 1906 e faleceu em Paris, aos 12 dias do mês de abril de 1975.

Josephine era efetivamente fruto de grande miscigenação racial: tinha além da herança negra, de escravos da Carolina do Sul, também a herança genética de índios americanos Apalaches .

Começou sua carreira ainda criança, como artista de rua, dançando. Participou de espetáculos de vaudeville de St. Louis Chorus, aos 15 anos de idade. Atuou em Nova York, em alguns espetáculos da Broadway, em 1921 e 1924.

Em 2 de outubro de 1925 estreou em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, fazendo imediato sucesso com sua dança erótica, aparecendo praticamente nua em cena. Graças ao sucesso da sua temporada europeia, rompeu o contrato e voltou para a França, tornando-se a estrela da Folies Bergère. Suas apresentações ficaram memoráveis.

Durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel importante na resistência à ocupação, atuando como espiã. Depois da guerra, foi condecorada com a Cruz de Guerra das Forças Armadas Francesas e a Medalha da Resistência. Recebeu também, do presidente Charles de Gaulle, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra.

Nos anos 1950, usou sua grande popularidade na luta contra o racismo e pela emancipação dos negros, apoiando o Movimento dos Direitos Civis de Martin Luther King.

Adotou 12 órfãos de várias etnias, aos quais chamava "tribo arco-íris." Eram eles: Janot, coreano; Akio, japonês; Luís, colombiano; Jari, finlandês; Jean-Claude, canadense; Moïse, judeu francês; Brahim, argelino; Marianne, francesa; Koffi, costa-marfinense; Mara, venezuelana; Noël, francês, e Stellina, marroquina

Apelidada de  Vênus Negra, Pérola Negra e ainda a Deusa Crioula, Josephine Baker tinha um visual sexy para época, com cabelos colados à cabeça, com aspecto laqueado e ondas desenhadas milimetricamente, além de uma maquiagem com olhos e boca em tons escuros, marcaram época.  



Seus filmes:  

La Sirène des tropiques (1927) ... ou Siren of the Tropics

Zouzou (1934)

Princesse Tam Tam (1935)

Moulin Rouge (1941)

Fausse alerte (1945) ... ou The French Way

An jedem Finger zehn (1954) ... ou Ten on Every Finger

Carosello del varietà (1955)

Grüsse aus Zürich (1963) (TV)

Com informações do UOL Notícias e Wikipedia

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