18 de fev. de 2013

Baú de Lembranças - Descobrindo as palavras

Aos 3 anos de idade, eu ainda não sabia ler, mas já identificava algumas poucas palavras e tinha uma coleção de gibis da Turma da Mônica. Via as figurinhas, identificava algumas letrinhas, e a certa intimidade com a Mônica e sua turma pode ser constatada, através da ornamentação da minha 3ª festinha (Na foto, faço pose ladeada pela mamãe e pela minha querida Vovó Angela).


Nos dias de hoje, os pais atribuem, praticamente, 100% da educação dos filhos às escolas. Mas é aí que mora o erro, pois a escola ensina, mas a família é que educa.

Eu tenho uma vaga lembrança de um dia estar andando com a vovó na principal avenida da cidade, e por cada loja que passávamos, ela me perguntava: "o que está escrito aqui? E aqui?" - E lá ia a Monique avenida afora se familiarizando com o mundo das palavras. Um aprendizado ao ar livre. Quer melhor aula que essa?

Também aos 3 aninhos, meu pai me presentou com um pianinho da Hering, com banquinho e tudo. Me lembro bem dele, pois até bem pouco tempo, pode acreditar, eu ainda o tinha em casa...e funcionava! Começava ali, naquele momento, a minha iniciação musical. Mas essa história, eu conto mais adiante!

Voltando ao universo das palavras, desde muito cedo, por todos que me cercavam, eu sempre fui muito estimulada a ler, a aprender, até porque, já era muito comunicativa, tagarela e curiosa.

Como eu havia comentado inicialmente, tudo começa em casa. Na escola, a técnica e os primeiros passos à socialização.

Hoje é mais fácil um pai ou mãe colocar um DVD da Xuxa para distrair a prole, do que comprar um livrinho adequado para a idade, ou mesmo para colorir, para estimular a criatividade e a coordenação da motora da criança. É ou não é?

O que a gente leva para o resto da vida, começa com que aprendemos desde cedo em casa. A gente pode se esquecer de alguns coleguinhas de colégio, de alguns professores, daquelas matérias chatas, mas daqueles momentos em que tivemos algum tipo de aprendizado em casa, esses, dificilmente se pagarão da nossa memória. Nem os bons, nem os ruins. 

Um abração!

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