Eu nasci e fui criada no centro da cidade (Nova Friburgo). É bem verdade que o meu contato com a natureza não era de todo distante, uma vez que durante a minha infância e adolescência costumava ir para o sítio do papai, no distrito de Amparo, onde andava a cavalo, pescava no pequeno lago, essas coisas... Mas conviver com bichos mesmo, em casa, só cães e gatos.
Pois bem, depois que me casei, vim morar fora do centro da cidade, e desde então, volta e meia alguns "visitantes" aparecem por aqui.
Um dia, a noite, já nos preparávamos para dormir, eu e meu marido, quando comecei a ouvir um barulho dentro de casa e, de repente, meu poodle começou a latir sem parar e eis que descobrimos um... ouriço, porco-espinho, como queira, no meio da nossa sala, ou melhor, em cima de uma prateleira.
O que fazer? Nos indagavámos. Não tinha muito jeito. O bichinho parecia estar disposto a pernoitar em casa, e nós não nos atreveríamos a tentar retirá-lo do local, uma vez que, cada vez que tentávamos maior aproximação, os seus espinhos pontudos e longos, apareciam.
Moral da história: tivemos que passar a noite com a porta da sala aberta, na esperança de que o bichinho retomasse seu rumo, pois maltratá-lo estava totalmente fora de cogitação. E assim foi. De manhã, nem sinal, o "visitante" voltou para a natureza, mas o registro ficou.
E não pára por aí, não. Tem mais "visitantes" que postarei assim que encontrar os registros.
O cachorro de uma amiga que mora em Itaipava, um dogue alemão, resolveu "cheirar" um ouriço desses. Resultado: foi parar na emergência veterinária para tirar espinhos do nariz, boca, língua, da cara toda, coitado.
ResponderExcluirMas não foi dentro de casa e sim no jardim.
E pior é que o espinho que ele solta abre feito um guarda-chuva! Nossa!
ResponderExcluirTu é doida.....
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