9 de mai. de 2010

O paciente

Meus amigos leitores, uma coisa é fato: você um dia está na posição de filho, no outro acaba tornando-se pai (ou mãe) dos seus pais. Eu já entrei na segunda fase!

Hoje, domingo (09), completa 09 dias em que meu pai encontra-se hospitalizado no Raul Sertã. E desde então, há 09 dias tenho vivenciado o dia-a-dia de um hospital, pois diriamente estou por lá na condição de acompanhante.

Bem, o meu pai vem melhorando, graças a Deus , mas não vejo o dia da alta, aliás, todos nós. Ainda há uma pequena etapa a ser vencida, mas estou bastante confiante.

É de bom tom que eu esclareça que o atendimento por parte dos funcionários do hospital têm sido muito bom. Que dom divino essas pessoas têm de cuidar de um estranho, não? Vejo diariamente todos esses cuidando, não só do meu pai, mas dos seus colegas de quarto dando banho, medicação, trocando curativos de feridas horrorosas... isso tudo numa paciência.... Fico realmente admirada com tanta dedicação sem qualquer distinção.

Políticas à parte, considero cruei tecer críticas sobre o tratamento que é dado aos pacientes do SUS no Raul Sertã. Bem, pelo menos no andar onde meu pai se encontra, até hoje, com todas as pessoas com as quais conversei todas foram unânimes: não podemos reclamar do tratamento, nem do atendimento dado aos nossos entes. Eu também não.

Aquelas pessoas que ali estão, desde as moças da limpeza, que são rigorosas; passando pela copeira, que todos os dias elabora os cardápios conforme cada dieta; até os enfermeiros, que estão sempre alerta, tal qual escoteiros, são realmente especiais, porque não têm sábado, domingo, feriado, horário, estão sempre ali com a mesma dedicação, atenção e paciência. Andam quilômetros por dia, certamente.

Sinceramente, ao sair do Raul Sertã com papai novo em folha, sairei com uma outra impressão, terei um novo olhar ao passar por ali.

Nós devemos ter um olhar especial aos que ali trabalham. Há pessoas de mal com a vida, certamente, mas há profissionais maravilhosos, que merecem toda nossa reverência e o nosso respeito.

Enfim, não poderia deixar de dividir esse momento da minha vida, não para promover a auto-piedade, mas para demonstrar toda a minha gratidão e reconhecimento aqueles que fazem da sua profissão uma verdadeira missão de amor ao próximo!

Abçs a todos!

2 comentários:

  1. pô.. nâo sabia do problema de seu pai. melhoras pra ele é o q desejo.

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  2. Oi Jacob, foi p/casa, hoje (terça).
    Obrigada!

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