Antes de entrar no tema em si, eu gostaria de deixar bem claro que eu não sou, nunca fui e jamais serei homofóbica, pelo simples fato de que não fui educada para ser preconceituosa e estou muito pouco preocupada com quem as pessoas se relacionam. Como diria Lulu, considero justa toda forma de amor!. E além do mais, os meus amigos gays são pessoas muito especiais, que têm luz própria e, portanto, sabem muito bem separar o joio do trigo. Logo, não compactuariam jamais com a ideia de eu ser rotulada de homofóbica.
Há uma palavra imprescindível, de peso, que devemos ter viva todos os dias na nossa cabecinha. Essa palavra é RESPEITO. Não interessa do que você gosta, para que time torce, qual a sua religião, enfim, você tem que ter respeito por si e pelos outros. Quem tem respeito por si e pelos outros pode entrar em qualquer ambiente e conversar sobre qualquer assunto, que tudo dá certo no final.
Eu fiz um amigo no trabalho, que me ensinou tudo que sabia Ele era gay no último grau, e tinha o maior respeito de todos no ambiente de trabalho. E isso ele conquistou quando, após cochichos aqui e ali, ele reuniu os vendedores da empresa e disse o seguinte: "Meus amigos, vocês querem saber se eu sou viado? Sim, eu sou! Mas de 9 às 19h, eu sou mais macho que qualquer um aqui, e exijo respeito, assim como eu respeito vocês. Alguma dúvida?" - Ninguém deu um pio! E depois disso, todos recorriam a ele, que, sem dúvida, era a pessoa que mais entendia do trabalho. Ou seja, na empresa. o que prevalecia era o respeito e não a condição desse rapaz ou de qualquer outra pessoa.
A Parada Gay, em qualquer lugar do país, ou do mundo, é um evento que deve ser respeitado, porque é o momento em que a comunidade LGBT tem a oportunidade de ter visibilidade e chamar a atenção para as questões do movimento, principalmente, no tocante à violência. Quem não gosta do evento, simples, no dia do evento, não sai de casa no horário da parada gay.
Agora, como comentei, respeito é uma via de mão dupla, não dá para ser unilateral. E no último dia 07, infelizmente, várias questões de falta de respeito foram registradas durante a Parada, como a falta de sensibilidade em tratar dos símbolos religiosos. Tinha necessidade, meu povo? Não tinha! Faltou o quê? O respeito.
Sobre a transexual 'crucificada', por exemplo, o cardeal Dom Odilon Scherer chamou a atenção para a questão da banalização dos símbolos religiosos.
Quando a Transexual Viviany disse que a crucificação era para chamar a atenção para a dor que a classe sofre, eu até entendi, embora continue não concordando com a utilização do simbolo.
Outra questão: Aquele menino, de aparentemente 10 anos de idade, além de ter tido sua foto divulgada, sensualizou na Paulista e ainda foi estimulado com o "Vai tigresa", Cadê os responsáveis por essa criança? Uma coisa é a pessoa já ter uma certa idade, digamos 18 anos, e chegar para os pais e dizer que 'saiu do armário'. Pô, com 18 anos, o problema de sair ou não do armário é de quem quiser. Agora, esse menino, aos 10 anos de idade, ainda não tem opinião formada sobre a sua sexualidade; pode sofrer constrangimento no colégio, enfim, atitude totalmente reprovável. Houve aí respeito pela própria criança?
O que começa errado, não pode terminar bem. Gay significa alegria, mas o que aconteceu no último dia 07 na Paulista foi muito triste! Não curti!
Sobre a transexual 'crucificada', por exemplo, o cardeal Dom Odilon Scherer chamou a atenção para a questão da banalização dos símbolos religiosos.
Quando a Transexual Viviany disse que a crucificação era para chamar a atenção para a dor que a classe sofre, eu até entendi, embora continue não concordando com a utilização do simbolo.
Outra questão: Aquele menino, de aparentemente 10 anos de idade, além de ter tido sua foto divulgada, sensualizou na Paulista e ainda foi estimulado com o "Vai tigresa", Cadê os responsáveis por essa criança? Uma coisa é a pessoa já ter uma certa idade, digamos 18 anos, e chegar para os pais e dizer que 'saiu do armário'. Pô, com 18 anos, o problema de sair ou não do armário é de quem quiser. Agora, esse menino, aos 10 anos de idade, ainda não tem opinião formada sobre a sua sexualidade; pode sofrer constrangimento no colégio, enfim, atitude totalmente reprovável. Houve aí respeito pela própria criança?
O que começa errado, não pode terminar bem. Gay significa alegria, mas o que aconteceu no último dia 07 na Paulista foi muito triste! Não curti!
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