26 de mai. de 2017

Passeando de reboque por aí

Que nós vivemos na era “Big Brother”, onde tudo e todos são registrados a todo tempo,  não é novidade pra ninguém. E é nessas horas que eu agradeço por não ter nascido nessa geração vigiada o tempo todo, até porque eu seria forte candidata a virar meme, em função da quantidade de micos que eu já paguei nessa vida.

Eu me lembro que uma vez, eu e papai passávamos de carro pela principal avenida da cidade, também a mais movimentada, no meio da tarde, quando uma das calotes do carro dele se soltou da roda e começou a rodar pela avenida fazendo um barulho infernal e chamando a atenção de todo mundo. Pior da história foi meu pai ter me mandado descer do carro para sair, avenida afora, correndo atrás da calote. Se fosse nos dias de hoje, eu teria ido parar num desses grupos de whatsaap da cidade, com toda certeza.

Na última quarta-feira, eu e o Zé fomos comprar umas coisinhas pra obra aqui de casa e quando estávamos prontos para vir embora, o bendito do carro não pegou por nada desse mundo. Conclusão: Duas horas depois do carro não pegar, do mecânico ter ido lá  e constatar que o carro precisaria sair rebocado, eu e o Zé partimos para a oficina em cima do caminhão do reboque, o que foi meio tenso e engraçado ao mesmo tempo. Por sorte, não fomos registrados inadvertidamente, mas eu acabei registrando um pouco dessa aventura.

Quando a gente acha que já viveu de tudo, vem a vida e nos surpreende!

Um abração!

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