Se preservar é legal. Fuja de ser uma pessoa óbvia!

Outro dia uma jovem me disse que me achava uma pessoa esquisita. Eu ri! E também achei curiosa a sua observação. Afinal, qual tipo de pessoa ela considera esquisita? Ela explicou! A minha esquisitice, segundo ela, se dá pelo fato de eu não me expor na internet. Quer dizer, me expor tanto quanto as outras pessoas. Fiquei aliviada! A minha esquisitice não é tão esquisita assim!

De fato, hoje em dia é muito comum os posts do tipo 'partiu banho', 'partiu shopping', e por aí vai. Há também os selfies nas academias, nos restaurantes, na balada... enfim, as pessoas estão 24h conectadas e expostas na internet.

A superexposição é ruim? Depende! Há quem faz disso profissão. Quem nunca conferiu os vlogers por aí? Eu curto alguns! Há quem expõe a sua rotina por carência. Ou seja, quem se expõe demais na internet, geralmente, o faz de forma consciente e por um motivo específico.

Mas e sobre as pessoas que optam pela não exposição exacerbada, como ficam? Podem ser taxadas de esquisitas, como eu, quem sabe!

Eu não tenho objeção em falar sobre a minha vida, apenas não considero relevante expor cada passo que eu dou durante o dia. Aliás, não considero relevante passo a passo de ninguém, nem de celebridades, tenha dó!

O importante não é a quantidade de pessoas que conhecem e partilham da nossa intimidade, mas as pessoas certas, as pessoas mais chegadas. No meu caso, por exemplo, os meus amigos sabem da minha vida, porque eles partilham dela. Eu não tenho mistérios nem segredos com os meus amigos. Agora, quem não sabe da minha intimidade é porque não é meu amigo, concorda comigo? Simples assim!

Eu não me considero na contramão da conectividade. Penso que na contramão estão os que se expõem de forma exagerada, porque deixam de ser pessoas interessantes, não conservam um certo mistério e passam a ser mais um na multidão.

Se preservar é legal. Fuja de ser uma pessoa óbvia! Pessoas óbvias são desinteressantes!

Um abração!