11 de jan. de 2014

Ouça o seu instinto, não os outros!

O mundo nos fez completos. Nascemos completos, mas no decorrer da nossa existência fomos nos fragmentando para nos adequarmos à sociedade. E nos fragmentando, fomos nos distanciando do nosso EU, do nosso instinto. E aí vem o grande problema da humanidade - as neuras! Sim, porque chega uma hora em que a gente vai se adequando tanto ao meio, que a gente simplesmente não se reconhece mais. E é nessa hora que a gente 'pira'! E é nessa hora também que a gente precisa começar a juntar os nossos fragmentos espalhados por aí!

O que seriam esses fragmentos? São todos aqueles sentimentos que vão sendo agregados a nossa existência, tais como sentimentos de culpa, raiva, preconceito, medo, e por aí vai, que não nasceram com a gente, somente nos serviu para nos fragmentar e nos afastar do nosso instinto.

O animal segue o instinto para sobreviver, para se alimentar, para se preservar... E nós também temos esse instinto, só que não o escutamos, porque estamos preocupados em ouvir o que os outros pensam, falam e o que vão pensar de nós!

Não é fácil viver num mundo onde a competição é terrível, onde a puxada de tapete é constante, onde a manipulação é praticada sem nenhum pudor. Mas há pessoas que conseguem superar esses obstáculos sim, seguem em frente, levantam a cabeça e conseguem atingir o sucesso, apesar de tudo e todos conspirarem contra. Por que? Pois elas ouvem mais os seus instintos, dão mais valor ao que pensam do que o que os outros vão pensar ou falar delas.

O nosso instinto é a nossa defesa. E ele atua em nosso favor sempre! Quer ver uma coisa? Uma pessoa se aproxima de você e não te passa uma coisa boa. Todo mundo pode gostar dessa pessoa, achá-la admirável, mas com você não funcionou. O que é isso? É o seu instinto se manifestando. E você deve escutá-lo, porque quando você o escuta, as chances de maiores aborrecimentos, maiores dores de cabeça serão mínimas. 

E quando 'te dá na telha' de pegar o carro, ou um busão, e sair por aí sem destino para arejar a cabeça, reciclar as ideias? Por que normalmente as pessoas retornam das férias com gás novo, com novo pique? É justamente no momento da descontração, em que não há compromisso de fazer a lindona, ou lindão, para o mundo, que as pessoas conseguem realizar coisas boas e têm boas e novas ideias. O lazer desconecta as pessoas do compromisso de serem ou agirem da forma como os outros aprovariam. Ninguém desce de um tobogã pensando na aprovação dos outros. Desce porque sensação é boa e propícia um bem estar. E quem obedece e ouve o seu próprio instinto, mais do que dar ouvidos aos outros, tende a experimentar essa sensação de descer do tobogã com mais frequência. Já imaginou que delícia?

Todos nós temos virtudes. E as nossas virtudes não dependem da aprovação das outras pessoas para elas existirem. Elas simplesmente habitam em nós e se desenvolvem à medida em que acreditamos mais na gente, nos escutamos, nos ouvimos mais e menos aos outros.

A opinião dos outros pode ser muito importante, ela só não pode ser mais importante do que o nosso modo pessoal de pensar, agir e sentir! Quando isso acontece, vamos nos fragmentando cada vez mais e ouvindo cada vez menos o nosso bicho interior. Não o deixe adormecer dentro de você! Uma fera deve estar sempre alerta a todos os sinais!

Pense nisso!

Um abração!

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