4 de ago. de 2013

A força da sugestão e da determinação

Nós somos fruto do que pensamos, somos capazes de realizar aquilo que sonhamos, mas também estamos suscetíveis às influências externas quando deixamos a determinação de lado e passamos, simplesmente, a viver, a deixar rolar, tal qual aquela música do Zeca Pagodinho - "deixa a vida me levar, vida leva eu". Veja bem, não estou afirmando aqui que o ser humano tenha que se tornar uma máquina de objetivos na vida, claro que não. A coisa é justamente inversa - não podemos só levar a vida na flauta, como diz o velho ditado, temos que ter determinação sim para realizarmos o que desejamos, e não considerarmos nossos sonhos como distantes ou  como impossíveis de realizar. Quando pensamos dessa maneira, nós estamos deixando a vida acontecer. Esse é um ponto.

O segundo ponto é o das influências externas. A coisa começa na infância. Os pais dizem ao filho que ele não é capaz disso, não é capaz daquilo, e a criança vai absorvendo essas ideias e acreditando, realmente, que tem limitações quando chega na vida adulta. Há também aquelas pessoas que vivem a vida dos outros e não as suas próprias vidas. Ora, se uma pessoa não é capaz de tomar conta da sua própria vida, como vai conseguir realizar alguma coisa? E há também aquelas pessoas facilmente manipuláveis que, geralmente, negam que são, mas no final das contas, vivem vidas frustradas, porque não tendo posse, verdadeiramente, das suas vidas, elas não entendem porque não conseguem realizar aquilo que desejam.

Nenhuma influência externa pode determinar o nosso destino. Quem determina o nosso destino somos nos mesmos, através da nossa determinação. Quando influências externas interferem nas nossas vidas significa que não estamos determinados o suficiente e sujeitos à toda sorte.

Se você vai a uma cartomante, por exemplo, e ela diz que você vai morrer em tal dia, tal hora, e esse poder de sugestão entra tão forte na sua cabeça, que você acaba acreditando piamente, há grandes chances de você morrer e fazer a cartomante se projetar, porque ela acertou uma previsão. Agora, se você sai dessa cartomante acreditando que só você tem o poder de fazer o seu destino e o conduzi-lo, muito provavelmente, ela dará com os burros n'água.

As influências externas existem, claro, e a gente acaba absorvendo-as no dia a dia, mas elas não podem ser maiores que a nossa determinação, a nossa vontade de realizar algo, ainda que possa parecer impossível aos olhos dos outros. Se pra gente é possível, assim será!

Um abração!

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