19 de mar. de 2012

Amar até o fim!

Toda vez que papai perdia um ente, ele tirava um dia para o dia do luto - sentir, pensar, relembrar os bons momentos... No dia seguinte, ele dizia 'fulano descansou, mas eu não quero descansar não!' - E relembrava, contava histórias, mas ele não gostava de choro.

No último sábado, 17, só depois do corre-corre, foi que eu pude tirar o meu dia de luto ao chegar em casa. Inevitável não relembrar os seus últimos momentos p/lá de difíceis. Mas depois passei às boas lembranças, desde a infância, e procurei fazer uma retrospectiva de todos os ensinamentos que ele me fez. Dolorido, mas fundamental!

Papai nunca teve vergonha de dizer que amava. Eu tb não nunca tive vergonha de dizer que o amava.

Ele não fazia nada, não fechava um negócio se não me consultasse, se eu não estivesse com ele. Éramos, somos e continuaremos unidos! E nada fugirá do nosso previsto, ao que ele me pediu, ao que ele me orientou! Ao nosso combinado! Ele me ensinou, antes de tudo, a ser forte!

Não tenho peso na consciência, pois ele foi amado até o fim. Cumprimos juntos a nossa missão!

Fui a última pessoa a estar com ele, e disse - Pai, eu nunca vou te deixar só! E assim foi e assim será!

Agora ele mora no meu coração p/sempre!

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