Recentemente foi lançado o documentário Quebrando Tabu, que trata da polêmica proposta do ex-presidente Fernando Herinque Cardoso sobre a descriminalização das drogas, o que NÃO significa a legalização.
Descriminalizar não é liberar. Há um certo equívoco ou tentativa de confundir a população, através de movimentos e marchas paralelas, em meio a um tema que requer a atenção de todos.
Descriminalizar – deixar de ser crime! Mas a ilicitude permanece! E é em cima dela, no meu entendimento, é que as discussões devem girar.
Afinal, qual o tipo de tratamento o usuário da cannabis tem que ter? Ele deve ser encarceirado, deve ter pena revertida em favor de serviços à sociedade ou ser internado em clínica para tratamento?
Eu confesso que eu ainda não tenho opinião formada sobre esse tema, até porque trata-se de um assunto muito complexo e que requer um estudo, uma certa dedicação, para melhor entendimento da questão.
Mas o foco da questão, repetindo, não é sobre legalização, e sim sobre o tratamento a ser dado ao usuário! Vamos refletir!
Comentários são bem-vindos!
Monique,
ResponderExcluirInteressante diferenciação essa que você fez, na linguagem do direito, entre legalizar e descriminalizar.
No senso comum, elas acabam sendo usadas como sinônimas, o que não é de todo errado, desde que se saiba do que se está falando.
Veja, escrevi sobre isso no meu blog:
http://examedevista.wordpress.com/2011/06/16/turn-allowed-not-turn-nice/
Abraço
Obrigada pela visita ao blog. Já estive no seu e deixei algumas observações tb.
ResponderExcluirNo senso comum, elas podem parecer sinônimas, mas não são. E por isso trouxe o tema p/cá, primeiro para chamar a atenção para esse fato, e segundo, como comentei em seu blog, a discussão gira em torno de políticas públicas, justamente, para buscar soluções para o combate ao tráfico e o envolvimento crescente dos jovens com as drogas.
Eu vi um documentário essa semana sobre a questão das drogas na Holanda, muito interessante. Se conseguir encontrar a matéria, me comprometo a trazer p/cá!
Abçs.