Às vezes eu me pergunto, creio que você também, como é que pode as pessoas caírem em golpes virtuais, saidinhas de banco e o golpe do sequestro do celular, com tanta informação que a mídia nos fornece para não cairmos, não é mesmo? E até podemos nos deixar levar pela ideia de que os excluídos digitalmente é que são os maiores afetados nesse sentido! Ledo engano!
Um dia, passeando pelas redes sociais, (e isso é verídico) uma menina desabafou: "estou precisando me abrir com alguém, pode ser até um estranho, acho até que seria melhor!"- Me arrepiei! Assim como pode não acontecer nada num caso desses, o contrário também é possível. Mas pelo menos nessa ocasião, me parece que a instabilidade emocional da moça a fez deletar essa ideia e partir para outra coisa! Ufa!
Úm outro caso sobre desabafo também pode nos conduzir ao erro, quando o desabafo é proposital (ao contrário da mocinha, que foi ingênua mesmo). A pessoa escolhe seu público alvo, diz tudo aquilo que o público alvo gostaria de ouvir, ganha a confiança, e aí é só jogar a isca e pronto! Claro, isso tudo no contexto do "ingênuo desabafo", por amor à alguma causa ou algo que o valha.
Moral da história: No caso da mocinha lá em cima podemos concluir que ela ouve as informações, mas não presta atenção nas mensagens que recebe. É o famoso, 'entrou por um ouvido, saiu pelo outro'!
No outro caso, com um discurso camarada e envolvente, acaba-se por ignorar que além do teclado existe um mundo real, que pode contraditar todo um discurso apresentado.
Enfim, como eu já publiquei por aqui, "Ninguém é tão feio como na identidade, tão bonito como no Orkut, tão feliz quanto no Facebook, tão simpático como no Twitter e nem tão bom quanto no Curriculum Vitae." (A.D.)
Pense nisso!
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