23 de mar. de 2011

Scottish Terrier

O Scottish Terrier é um dos mais antigos cães escoceses. Os primeiros pedigrees datam de 1887.

O Scottish, assim como seus parentes mais próximos, foi desenvolvido pelos criadores que buscavam, acima de tudo, um cão forte, valente e inteligente que pudesse acompanhar os caçadores em sua atividade primordial.

São cães bastante alegres e de temperamento bem forte. São muito úteis como cães de alarme, uma vez que não costumam deixar passar o menor movimento estranho em seu território.

Sua personalidade forte e valente pode também ser uma característica que dificulte a convivência com outros cães e mesmo entre cães do mesmo sexo.

Seu relacionamento com crianças pode ser complexo, uma vez que apesar do tamanho e de sua aparência de pelúcia não são absolutamente cães de ‘colo’ e realmente podem acabar revidando com mordidas as brincadeiras mais violentas das crianças.

Segundo a classificação do estudioso Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’ os Scotties aparecem apenas em 65o lugar. Justamente por isso e devido à sua personalidade forte e grande independência dos donos, devem o quanto antes frequentar classes de adestramento e socialização para que a convivência entre cão e dono seja mais tranquila e proveitosa.

O Scottish é aceito em 3 cores: preto, trigo e blinde (malhado) e o principal cuidado que requer para uma pelagem saudável é o stripping, que consiste em arrancar o pelo das costas para que mantenha sua textura áspera e dura.

Tamanho: altura, 25,4cm . Peso, 8,6 a 10,4 Kg.

Esses cãezinhos são bastante resistentes, mas apresentam alguma predisposição genética para as seguintes doenças:

Paralisia do Scottish – a paralisia do Scottish é um problema hereditário da raça e apesar disso talvez o menos grava do ponto de vista do cão. Afeta cães completamente normais que andam e se exercitam de maneira normal até que sejam submetidos a esforços estressantes. Com o aumento do esforço sua andadura vai ficando estranha, cambaleante, podendo refletir na coluna cervical. A paralisia trava os músculos do cão de uma só vez, mas não deve ser confundida com um ‘surto de epilepsia’, uma vez que o cão não perde a consciência. Nos casos em que a paralisia acontece, tão logo o cão esteja descansado, volta a se movimentar normalmente.

Doença de V Williebrand - uma deficiência de coagulação sangüinea

Síndrome de Cushing - doença endócrina que se caracteriza por uma produção excessiva de cortisol pelas glândulas supra-renais. A síndrome de Cushing, frequente no cão com mais de seis anos, manifesta-se com diversos sintomas.

Hipotiroidismo – caracteriza-se por uma baixa produção de hormônios da tiróide. Os principais sintomas são: perda anormal de pelos (normalmente bilaterais e siméstricos), pelo fraco e sem brilho, problemas de pele crônicos ou alérgicos, aumento de peso, infertilidade, fadiga e letargia e forte intolerância ao calor. Neste caso é muito importante que haja um diagnóstico preciso para que o tratamento tenha os efeitos esperados.

Epilepsia – pode ser causada por diversos fatores e o tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico feito pelo veterinário. Segundo os criadores americanos, nos últimos anos houve um forte aumento no registro de casos de Epilepsia entre os Scottish Terriers.

Osteopatia Craniomandibular (CMO) – problema genético caracterizado pelo crescimento anormal dos ossos da mandíbula. Normalmente é diagnosticada entre a partir dos 4 meses e até o cão completar 7 meses de vida.

Catarata Juvenil

Um vídeo sobre a raça:



Lembre-se sempre: Cão não é mercadoria! Assim como a gente, eles também necessitam de atenção, cuidados e muito carinho!

Nenhum comentário:

Postar um comentário