O Scottish Terrier é um dos mais antigos cães escoceses. Os primeiros pedigrees datam de 1887.O Scottish, assim como seus parentes mais próximos, foi desenvolvido pelos criadores que buscavam, acima de tudo, um cão forte, valente e inteligente que pudesse acompanhar os caçadores em sua atividade primordial.
São cães bastante alegres e de temperamento bem forte. São muito úteis como cães de alarme, uma vez que não costumam deixar passar o menor movimento estranho em seu território.
Sua personalidade forte e valente pode também ser uma característica que dificulte a convivência com outros cães e mesmo entre cães do mesmo sexo.
Seu relacionamento com crianças pode ser complexo, uma vez que apesar do tamanho e de sua aparência de pelúcia não são absolutamente cães de ‘colo’ e realmente podem acabar revidando com mordidas as brincadeiras mais violentas das crianças.
Segundo a classificação do estudioso Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’ os Scotties aparecem apenas em 65o lugar. Justamente por isso e devido à sua personalidade forte e grande independência dos donos, devem o quanto antes frequentar classes de adestramento e socialização para que a convivência entre cão e dono seja mais tranquila e proveitosa.
O Scottish é aceito em 3 cores: preto, trigo e blinde (malhado) e o principal cuidado que requer para uma pelagem saudável é o stripping, que consiste em arrancar o pelo das costas para que mantenha sua textura áspera e dura.
Tamanho: altura, 25,4cm . Peso, 8,6 a 10,4 Kg.
Esses cãezinhos são bastante resistentes, mas apresentam alguma predisposição genética para as seguintes doenças:
Paralisia do Scottish – a paralisia do Scottish é um problema hereditário da raça e apesar disso talvez o menos grava do ponto de vista do cão. Afeta cães completamente normais que andam e se exercitam de maneira normal até que sejam submetidos a esforços estressantes. Com o aumento do esforço sua andadura vai ficando estranha, cambaleante, podendo refletir na coluna cervical. A paralisia trava os músculos do cão de uma só vez, mas não deve ser confundida com um ‘surto de epilepsia’, uma vez que o cão não perde a consciência. Nos casos em que a paralisia acontece, tão logo o cão esteja descansado, volta a se movimentar normalmente.
Doença de V Williebrand - uma deficiência de coagulação sangüinea
Síndrome de Cushing - doença endócrina que se caracteriza por uma produção excessiva de cortisol pelas glândulas supra-renais. A síndrome de Cushing, frequente no cão com mais de seis anos, manifesta-se com diversos sintomas.
Hipotiroidismo – caracteriza-se por uma baixa produção de hormônios da tiróide. Os principais sintomas são: perda anormal de pelos (normalmente bilaterais e siméstricos), pelo fraco e sem brilho, problemas de pele crônicos ou alérgicos, aumento de peso, infertilidade, fadiga e letargia e forte intolerância ao calor. Neste caso é muito importante que haja um diagnóstico preciso para que o tratamento tenha os efeitos esperados.
Epilepsia – pode ser causada por diversos fatores e o tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico feito pelo veterinário. Segundo os criadores americanos, nos últimos anos houve um forte aumento no registro de casos de Epilepsia entre os Scottish Terriers.
Osteopatia Craniomandibular (CMO) – problema genético caracterizado pelo crescimento anormal dos ossos da mandíbula. Normalmente é diagnosticada entre a partir dos 4 meses e até o cão completar 7 meses de vida.
Catarata Juvenil
Um vídeo sobre a raça:
Lembre-se sempre: Cão não é mercadoria! Assim como a gente, eles também necessitam de atenção, cuidados e muito carinho!
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