20 de dez. de 2010

Atitude e não modismo

Os Taitianos acreditavam que tatuar o corpo era uma forma de conter o seu poder sagrado.

No final do século XIX e início do século XX as tatuagens eram muito populares junto dos aristocratas (homens e mulheres), porque eram os únicos que podiam suportar os elevados custos de fazer uma tatuagem.

Tatuar é fazer da pele um papel em branco, onde se desenha e se colore. E assim como a folha de papel, não dá para apagar um desenho da pele sem ao menos deixar algum vestígio, alguma informação de que por ali já passou uma tatuagem.

Tatuagem é atitude, não é modismo! Por isso, a todas as pessoas que já me perguntaram se valia a pena, se eu não tinha enjoado da minha, se não sabiam se tinham certeza de fazer uma ou não, estimulei-as a não fazer. Para fazer uma tattoo, você tem que ter certeza de que está muito a fim. Esse foi o meu caso e até hoje não me arrependo, pelo contrário, como eu já comentei antes no post Tatuagem, a minha tatuagem é parte de mim. Não dá para me imaginar sem ela e ponto final.

Fazer a primeira é uma decisão a ser tomada por um bom tempo (um ano, pelo menos). Agora, depois de fazer a primeira, o impulso para fazer outras é muito grande, portanto, é preciso ter um certo autocontrole nesse sentido também, porque há uma linha muito tênue entre a arte expressada no corpo e a aparência de muro pichado! Há pessoas que fazem 50 desenhos no corpo, que ficam lindos, enquanto outras pessoas podem ter 8 ou 9 desenhos, que não tem nada a ver, não combinam com a pessoa. É difícil de explicar!

E como eu também já comentei antes, não sou fã dessas tatuagens-homenagens, onde a pessoa tatua o braço inteiro para homenagear o parceiro ou parceira, como se isso fosse "segurar" alguém. Não gosto, não aprecio!

É preciso ter um certo cuidado também com as tendências. Não faz muito tempo, todo mundo estava fazendo tribal. Ok, você aprecia o desenho tribal? Faça-o a qualquer tempo. Mas nessa época houve uma uniformização desse estilo. Despersonaliza! Afinal, você não ficará com a cara da Angelina Jolie ou Brad Pritt, porque eventualmente, eles tenham uma tatuagem tribal e você também, concorda comigo?

Bom, sobre o profissional, pelo menos aqui em Nova Friburgo, eu indico o Luizinho. Mas quando você resolver, enfim, que é chegado o momento de você fazer uma tattoo procure se informar sobre o profissional antes de entregar o seu corpitcho a ele.

Alguns desenhos interessantes e originais que encontrei por aí! Inspire-se!

Linda, simples e discretas essas tatuagens de gato!





Os gatos representam uma enorme flexibilidade e capacidade de mudança e de adaptação. Acredita-se que quando um gato surge de forma misteriosa ou inesperada nas nossas vidas, está na altura de mudarmos alguma coisa, de sermos mais flexíveis e tolerantes. Os gatos têm ainda uma aura de magia e secretismo a eles associados, pela forma silenciosa e quase invisível que se movimentam, quer de dia, quer de noite.

Borboletas!




Borboletas representam liberdade e metamorfose, podendo marcar uma nova etapa na vida ou então servir como lembrança de uma importante conquista. É, sem dúvida, a tatuagem feminina mais popular e a quarta imagem mais solicitada nos tattoo estúdios depois das tatuagens tribais, estrelas e cruzes.

2 comentários:

  1. Oi Monique,
    concordo com você. Para se fazer uma tatoo, tem que se pensar muito bem antes para depois não se arrepender.
    Adoro a minha, e como vc disse, ela faz parte de mim, tem um significado todo especial e não é modismo, e sim atitude.
    Fiz com Luizinho também e gostei muito!
    Adorei o assunto abordado.
    Bjos, Gabi

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  2. Obrigada pela visita, Gabi! ;) É isso aí!

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