O sofrimento é parte da nossa ignorância. À medida em que
vamos adquirindo conhecimento, menos tendemos a sofrer. Por exemplo: A morte é um processo natural da
vida. Todos nós vamos morrer um dia! E quando a gente toma consciência da
finitude da vida, a nossa tendência a sofrer, ao perder um ente querido, é
menor do que viver na ilusão de que o ser humano é eterno. Isso pode parecer até meio chocante, mas é o
real, é o que a vida nos apresenta, que somos todos finitos!
Quanto mais a gente se prepara a vida, menor é a tendência
de sofrermos com os desafios que nos são lançados diariamente.
Mas é bem verdade que aprender errado é bem pior do que
ignorar certas coisas, como no caso de viver no ‘deveria’, ‘poderia’, no campo
da ilusão e não da realidade. A ilusão é
algo imaginário, é algo da nossa cabeça, portanto, não existe. O real, não! O
real é fato, é o que é, e não o que deveria
ser!
Durante a vida a gente se dá mal por acreditar na ilusão,
por apostar no achismo, enquanto a realidade, muitas vezes, está ali bem na
frente, bem na nossa cara. E o final da história a gente já sabe: Ninguém pode
viver de ilusão a vida inteira. Um dia a realidade se manifesta. E salve-se
quem puder! (E geralmente quem se salva é quem está no real!)
Uma coisa é ir em busca dos sonhos. Outro dia saiu na grande mídia a história do
menino, cuja mãe pegava livros no lixão para ele estudar. E o rapaz passou para a faculdade federal de
medicina, lá do nordeste. Ele sonhou,
ele buscou e está alcançando, ou seja, está materializando o sonho, tornando-o
real. O que seria muito diferente se
esse menino apenas ficasse na ilusão de que aparecesse um padrinho rico para
bancar-lhe os estudos até a faculdade. Eis a diferença! Entre a ilusão e o
real, ele buscou o real!
Tem mulher que passa a vida inteira idealizando o príncipe encantando, mas só arruma
sapos pra sua vida. E isso se dá porque a criatura monta um personagem na
cabeça e acredita piamente que a pessoa que está ao seu lado condiz com tal
ilusão. Com o passar do tempo, a ilusão vai dando lugar ao real e aí vem a
desilusão.
E quanto aos rebeldes sem causa, o que podemos dizer? Tem
jovem que sofre porque não tem uma calça nova, um celular novo, um tablet. Esse
é o futuro adulto problemático, que o dia em que a vida disser ‘não’, ele vai
pirar, simplesmente porque acredita que, se os pais sempre fizeram todas as suas vontades,
o mundo também tem que fazer. E a gente sabe que a banda não toca assim!
A gente sempre paga um preço muito mais alto por viver na ilusão,
do que viver na realidade. A princípio pode não parecer, mas no final das
contas, ter os pés no chão é sempre a melhor opção.
Busque conhecimento e viva sempre no real.!
Um abração!
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