23 de jun. de 2018

Intromissão não é ajuda

Alguns dos nossos sofrimentos são opcionais. Por mais que a gente diga que não nasceu pra sofrer, somos seres de luz e blá blá blá, muitas vezes, a gente opta por sofrer, sim. Quer um exemplo?  

Os seus valores servem pra você, os meus valores servem pra mim. Os valores que não servirem, nem pra mim, nem pra você, a vida vai se incumbir de mostrar e adequar a gente para os valores corretos.  Mas não serei eu, nem você, os donos da verdade, de apontarmos como as pessoas devem ser, agir ou pensar. E dessa forma, não nos intrometendo na vida dos outros, a gente se poupa de sofrer, porque não estaremos criando expectativas além da conta. As pessoas são como ela são e agem de acordo com os seus próprios princípios.

Por mais que você queira ajudar alguém, primeiro, você tem que saber se a pessoa quer a sua ajuda, se ela pediu a sua ajuda. Não foi o caso? Não se meta! Por mais que você tenha experiência, seja lá no que for, não se meta, a menos que te convoquem, o que, na maioria das vezes, não é o caso.

Ninguém tem que sofrer o sofrimento do outro.  Ninguém tem que tentar resolver a vida de ninguém. Cada um com o seu cada um. E isso não é indiferença, isso é maturidade.

Você pode ter um amigão, ou amigona, e não precisam estar no mesmo patamar para que a amizade continue.  Cada um tem o seu próprio tempo de aprendizagem, de evolução, de entendimento das coisas  e, tudo bem, a vida vai seguindo seu rumo, com cada um trilhando o caminho que escolheu, aprendendo e pagando o preço dessa escolha.  E se cada um viver a própria vida, sem se meter na do outro, que maravilha viver!

Hoje, até quando alguém vem me pedir um conselho, eu pondero,  muitas vezes não digo nada e em outras situações, eu sou capaz até de concordar com certas bobagens, pelo simples fato de me poupar de coisas que não irão me acrescentar em nada. O problema de fulano diz respeito ao fulano, não a mim.

É isso!

Um abração!

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