26 de mai. de 2018

Siga bem, caminhoniero

Em meio à paralisação dos caminhoneiros, eu não poderia ignorar o assunto e fingir que nada está acontecendo. Isso é o famoso 'tapar o sol com a peneira'. A gente precisa sim discutir as questões do dia a dia, porque afinal de contas, em outubro nós vamos às urnas pra colocar alguém no lugar do Temer. E que seja alguém melhorzinho, porque o brasileiro não merece trabalhar feito burro de carga pra bancar essa classe política, que mais se representa, do que nos representa.

Mas voltando aos caminhoneiros, mais do que justa a paralisação deles, porque o sujeito fecha um frete por mil reais, gasta 600 em gasolina, fica com 400, que vai suprindo as despesas durante a viagem e, no final das contas,  o caminhoneiro leva só R$ 100 pra casa. Isso mesmo! Esse breve relato não foi invenção da minha parte, mas relato de um caminhoneiro que aderiu ao movimento.

Eu não considero justo uma pessoa deixar a sua casa, sua família, para ir pra estrada e ficar exposto a todo perigo, além de dormir mal, comer mal, para, no final das contas, conseguir levar apenas R$ 100 para fazer as despesas da casa.

Tá certo que a corda sempre arrebentou do lado mais fraco, só que dessa vez a coisa extrapolou. Toda hora, o governo anuncia reajuste dos combustíveis. Ninguém aguenta! A classe política, em sua grande maioria, não está 'nem aí', porque não são eles que pagam gasolina, passagem aérea e um monte de mordomias. Já sabe quem é que banca isso tudo, né? Eu, você e também o sujeito que roda em estradas precárias para levar o sustento para a família.

Enfim, muitas vezes é preciso chegarmos ao caos para conseguirmos enxergar uma luz no fim do túnel. Não tem outro jeito.

Que a luta não seja em vão!

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