12 de jan. de 2017

O povo sabe das coisas

Em uma palestra, o palestrante citou o exemplo da dona de uma grande rede de lojas, que quando queria saber o que poderia virar tendência nas suas lojas, ela ouvia a sua empregada doméstica, para saber o que as pessoas tinham vontade de adquirir: Era celular? Era frigideira que não deixava grudar nada? Era algum tipo de TV ?  Enfim, a dona dessa grande rede de lojas usava a informação que obtinha de dentro de casa,  para se nortear nos negócios, no que poderia virar tendência. Vale ressaltar, claro, que ela não se valia só da opinião da sua colaboradora do lar, mas também!

Quando se pretende vender um produto ou uma ideia, nada melhor do que consultar o povo, como o porteiro do prédio, aquela tia do café... ainda que o seu produto, ou a sua ideia, não inclua esse núcleo como público alvo, não tem importância, o  importante é o feedback.

Se o porteiro não souber do que se trata a sua empresa, possivelmente, ele poderá  indicar o concorrente, simplesmente, por falta de comunicação. Ah, mas eu vendo Ferraris! -  E daí? Você tem que ser capaz de vender a sua ideia a qualquer público. Nós temos um grande exemplo, que é o Silvio Santos, que o que ele fala é entendido, perfeitamente, tanto pelo porteiro de um prédio, quanto pelo presidente da República.

O que cai no gosto popular, em termo de música, vira febre nacional.

No campo da política, o cidadão que almeja a vida pública, ou que já está nela, e não conversa com o povo, não tem contato com o povo, vai ‘cair do cavalo’, mais cedo ou mais tarde. E por qual motivo?  Ora, se a pessoa vai trabalhar para o povo, ela tem que  saber o que o povo quer, o que o povo pensa, o que o povo espera, não é verdade? Eu mesma, em época de campanha eleitoral, vou pegar informação na rua, para saber o que a cidade está ‘respirando’ naquele momento, ou seja, qual o candidato que está em alta, qual não está... Assim se faz política!

Uma vez alguém me mandou essa:” Você ainda tem a ilusão, de que tem que ir pra rua, apertar mão, pra ganhar voto?”. Eu juro que foi verdade!  E juro também, que eu morri de curiosidade em saber qual era a outra fórmula de alguém se eleger, sem  interagir com o povo, não só em época de eleição, evidente, mas principalmente nessa ocasião.  E não fiz a pergunta de volta, nem precisei, porque o tempo agiu como o senhor da razão.  

Enfim, como diria o saudoso Chacrinha, ‘quem não se comunica, se trumbica!’. O povo é o termômetro da sociedade. Quem não consegue ouvi-lo, deve pensar duas vezes antes de abrir um negócio ou mesmo se lançar na vida pública.

É isso!

Um abração!

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