Em uma palestra, o palestrante citou o exemplo da dona de
uma grande rede de lojas, que quando queria saber o que poderia virar tendência nas suas lojas,
ela ouvia a sua empregada doméstica, para saber o que as pessoas tinham vontade de adquirir: Era celular? Era frigideira que não deixava grudar nada? Era
algum tipo de TV ? Enfim, a dona dessa
grande rede de lojas usava a informação que obtinha de dentro de casa, para se nortear nos negócios, no que poderia
virar tendência. Vale ressaltar, claro, que ela não se valia só da opinião da
sua colaboradora do lar, mas também!
Quando se pretende vender um produto ou uma ideia, nada
melhor do que consultar o povo, como o porteiro do prédio, aquela tia do
café... ainda que o seu produto, ou a sua ideia, não inclua esse núcleo como
público alvo, não tem importância, o importante é o feedback.
Se o porteiro não souber do
que se trata a sua empresa, possivelmente, ele poderá indicar o concorrente, simplesmente, por falta
de comunicação. Ah, mas eu vendo Ferraris! - E daí? Você tem que ser capaz de
vender a sua ideia a qualquer público. Nós temos um grande exemplo, que é o Silvio Santos, que o que ele fala é entendido, perfeitamente,
tanto pelo porteiro de um prédio, quanto pelo presidente da República.
O que cai no gosto popular, em termo de música, vira febre nacional.
O que cai no gosto popular, em termo de música, vira febre nacional.
No campo da política, o cidadão que almeja a vida pública,
ou que já está nela, e não conversa com o povo, não tem contato com o povo, vai
‘cair do cavalo’, mais cedo ou mais tarde. E por qual motivo? Ora, se a pessoa vai trabalhar para o povo,
ela tem que saber o que o povo quer, o
que o povo pensa, o que o povo espera, não é verdade? Eu mesma, em época de
campanha eleitoral, vou pegar informação
na rua, para saber o que a cidade está ‘respirando’
naquele momento, ou seja, qual o candidato que está em alta, qual não está...
Assim se faz política!
Uma vez alguém me mandou essa:” Você ainda tem a ilusão, de
que tem que ir pra rua, apertar mão, pra ganhar voto?”. Eu juro que foi
verdade! E juro também, que eu morri de curiosidade em saber qual era a
outra fórmula de alguém se eleger, sem interagir com o povo, não só em época de
eleição, evidente, mas principalmente nessa ocasião. E não fiz a pergunta de volta, nem precisei,
porque o tempo agiu como o senhor da razão.
Enfim, como diria o saudoso Chacrinha, ‘quem não se
comunica, se trumbica!’. O povo é o termômetro da sociedade. Quem não consegue ouvi-lo, deve pensar duas vezes antes de abrir um negócio ou mesmo se lançar
na vida pública.
É isso!
Um abração!
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