3 de jul. de 2016

Você é uma pessoa verdadeira?

Você é uma pessoa verdadeira? Antes de se apressar em dizer que sim, pensa direitinho. 

Eu vou contar uma breve historinha:  João conheceu a Gabi e os dois ficaram, se adicionaram no zap, no facebook e começaram a namorar. Pouco tempo depois, Gabi teve que excluir o facebook. João idem. João esqueceu dos amigos. Gabi idem. Gabi parou de falar palavrão e nem usa mais esmalte vermelho, porque João não gosta. João não participa mais da roda de carteado às terças, porque Gabi não aprova. Duas pessoas que se atraíram pelo jeito um do outro, com tempo abandonaram seus perfis e passaram a viver papéis. Eles podem até acreditar que são íntimos, mas na verdade não são.

E na relação entre pais e filhos? Seus pais sempre souberam quem você realmente é? Se você tem filhos, você realmente conhece seus filhos, e eles realmente te conhecem?

Você já imaginou você sendo você pra todo mundo? Deus me livre, né? Esse personagem aí tem que se manter intacto até o fim, não é assim? Que pena! As pessoas jamais terão a oportunidade de conhecer a pessoa legal que você é, espontânea que você é, e, consequentemente, dificilmente irão ter amar. Sim, porque elas podem até amar o seu personagem, agora, quem você é de verdade, elas jamais terão como.

Em um relacionamento a dois, onde um não conhece o outro, o destino é o fim, mais cedo ou mais tarde.

Entre pais e filhos, como ninguém se conhece, surge o conflito.

Moral da história: Ainda que o fingimento seja por uma 'boa causa' (cada um tem os seus motivos), o afastamento das pessoas será inevitável mais tarde, porque ninguém quer conviver com quem não seja de verdade. Todo mundo tem virtudes, mas também tem inúmeros defeitos.

Pior que mentir para os outros, é mentir para si, porque com o passar do tempo, os conflitos interiores serão ainda maiores. Não faça isso! Seja de verdade...para você e para os outros!

Um abração!

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