1 de out. de 2015

O porta - retrato

O que os outros vão pensar, o que os outros vão dizer... Há pessoas que passam a vida inteira tão preocupadas com o que os outros vão pensar delas, que acabam esquecendo de viver a própria vida. E depois que morrem, nem lembradas são! Já pensou que coisa triste? Mas é a mais pura realidade!

A gente não tem que pedir licença para existir.  A gente não tem que pedir licença para pensar. A gente é o que é, o que dá pra ser e pronto! Nem melhor, nem pior que ninguém!

As pessoas que ficam muito apagadinhas, por ser preocuparem mais com outros do que com elas próprias, acabam não chegando a lugar algum. Ficam estacionadas naquela vidinha mais ou menos, com aquele empreguinho mais ou menos, tudo mais ou menos, bem insignificante! E lá na frente acabam desenvolvendo uma doença qualquer.

Há pessoas por aí que criticam roupas de magazine e enaltecem roupas de grife, como se  uma marca fosse proporcionar luz própria a alguém. Quem tem luz própria não precisa de grife, nem de outro artifício qualquer. Quem brilha, brilha pelo que é, pelo que diz, pela forma como se coloca. E pode vestir uma chita e virar tendência!

A pessoa que conseguiu montar uma loja ou começou a namorar, depois de ter se declarado, fez isso ou aquilo porque se colocou para o mundo, se fez presente, deixou aquele tipo água de chuchu de lado e deu a louca! Pronto!

Quando alguém se  enche de prudência, de cuidados, geralmente ela quer se garantir de um monte coisas – que não vai se ferir, que não vai se expor, que não vai desapontar... Mas como é que alguém pode se garantir daquilo que não existe? Daquilo que não vivenciou? Olha a ilusão, a fantasia, de forma negativa se manifestando! Ou seja, tem gente que prefere passar a vida em brancas nuvens, e ser um nada, com receio da sua própria ilusão. Não é uma loucura isso, gente?

Outro dia eu comentei aqui sobre a moça que fez um vídeo mostrando a faxina em sua casa. Ela teve receio da opinião dos outros? Naquele momento, certamente, não! Ela foi lá e fez! E não é que o vídeo bombou?

É fato que é melhor calar-se do que falar besteira. Ô, se é! Mas não pra tudo na vida. Não o tempo todo!  Isso é anulação!

Outro dia eu li uma coisa muito bacana no facebook: Um dia, a gente vai ser só um porta-retrato na estante de alguém. Depois, nem isso!

Façamos por onde, ao menos, merecermos o nosso porta-retrato por mais tempo na estante!

Um abração!

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