O abandono já começa na infância, quando os pais orientam os
filhos, mas não procuram partilhar dos seus sentimentos . Deus me livre, né?
Vai que descobrem alguma coisa a respeito da prole que não é do seu agrado!
Percebeu? O que o filho sente não
interessa, interessa o que os pais sentem e imaginam a respeito do filho. E isso vai
passando de geração para geração. E não é à toa que no Brasil, a depressão já é praticamente um caso de saúde pública.
Gente, é claro que os pais têm que impor limites aos filhos, têm que dizer NÃO, têm que colocar para estudar, enfim, os pais têm que dar orientações aos filhos para que estes possam se tornar pessoas civilizadas e sociáveis. E todas essas imposições serão muito bem lembradas no futuro, com certeza. Me refiro aqui ao estímulo à parte emocional, ou seja, formar futuros adultos confiantes, seguros, e não adultos que coloquem os outros em primeiro lugar, se tornando pessoas inseguras e vulneráveis. Exemplifico:
Há pais que ao descobrirem ter um filho gay, se preocupam mais com o que os outros vão dizer, do que com o que o filho sente, na verdade.
Há mães que ensinam as filhas a serem submissas aos maridos, aceitarem tudo o que eles fizerem, para manterem o casamento.
Bom, mas se os pais não estimularam a segurança, a autoconfiança nos filhos etc e tal, isso não quer dizer que na vida adulta essas pessoas estejam fadadas ao fracasso. Esses futuros adultos não podem se deixar levar pela vitimização, nem autopiedade, que é uma das coisas que mais acontece. É claro que é muito mais fácil culpar a mãe, o pai, a avó, a tia, o cachorro, o papagaio... pelas frustrações, do que encará-las de frente, porque isso é virar o latão de lixo da vida, e nem todo mundo se dispõe a reconhecer suas incapacidades e deficiências. Se autoproteger, ter autopiedade, aparentemente, acaba sendo a saída mais fácil para os problemas, é ou não é? Ou você aí nunca fez aquele papel de coitadinha (o) para justificar algo que não tenha conseguido realizar, ou mesmo coragem para executar tal coisa, tomar uma decisão firme...
Abandonar-se é se deixar levar pela insegurança. Sem segurança para tomarmos decisões, para fazermos escolhas, inclusive, nos relacionamentos, começamos a agregar um monte de problemas e decepções na vida.
Mentir para si é muito pior do que mentir para os outros.
Há pais que ao descobrirem ter um filho gay, se preocupam mais com o que os outros vão dizer, do que com o que o filho sente, na verdade.
Há mães que ensinam as filhas a serem submissas aos maridos, aceitarem tudo o que eles fizerem, para manterem o casamento.
Bom, mas se os pais não estimularam a segurança, a autoconfiança nos filhos etc e tal, isso não quer dizer que na vida adulta essas pessoas estejam fadadas ao fracasso. Esses futuros adultos não podem se deixar levar pela vitimização, nem autopiedade, que é uma das coisas que mais acontece. É claro que é muito mais fácil culpar a mãe, o pai, a avó, a tia, o cachorro, o papagaio... pelas frustrações, do que encará-las de frente, porque isso é virar o latão de lixo da vida, e nem todo mundo se dispõe a reconhecer suas incapacidades e deficiências. Se autoproteger, ter autopiedade, aparentemente, acaba sendo a saída mais fácil para os problemas, é ou não é? Ou você aí nunca fez aquele papel de coitadinha (o) para justificar algo que não tenha conseguido realizar, ou mesmo coragem para executar tal coisa, tomar uma decisão firme...
Abandonar-se é se deixar levar pela insegurança. Sem segurança para tomarmos decisões, para fazermos escolhas, inclusive, nos relacionamentos, começamos a agregar um monte de problemas e decepções na vida.
Mentir para si é muito pior do que mentir para os outros.
Uma mulher que insiste, por exemplo, numa relação que ela
sabe que não vai dar em nada, além de estar mentindo para si própria, está se abandonando. E depois vai virar um pacote, a autoestima vai para o pé e ainda
não saberá o por quê! (Aqui, de antemão, eu e você já sabemos!).
Ninguém
nasceu para ser conformado. Há pessoas que tentam ser, mas lá dentro, no íntimo, a cabeça fica a mil por hora. Ou você conhece
alguém nessa vida que viva mais ou menos e seja feliz dessa forma? Não existe!
Ninguém quer ter menos do que tem, ser menos do que é, ter menos amigos, menos
dinheiro, ser menos feliz. O ser humano busca sempre mais, busca sempre evoluir. E quando a vida trava e nada acontece, ou só acontece de um lado, mas de outro não, vale aquela honesta autoanálise, aquele revirada no latão de lixo da vida! E para isso tem que ter coragem e tem que deixar o mimimi de lado.
Os costumes podem ser mudados a qualquer
tempo, principalmente, quando eles já não servem mais ou, talvez, nunca tenham servido. O que sentimos e pensamos a nosso respeito é infinitamente mais importante do que qualquer pessoa possa imaginar e pensar a nosso respeito!
Um abração!
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