Lá em casa, a única noveleira sempre foi a mamãe, aliás, até hoje. Eu e papai ficávamos procurando programas alternativos para irmos discutindo no decorrer do mesmo. Isso, cada um na sua tv. Papai também não era 'chegado' a novelas.
Eu não tenho absolutamente nada contra quem as veja, eu mesma via, considero interessante apenas esse hábito da pessoa passar meses acompanhando uma história fictícia, que vai culminar sempre num final feliz. Essa energia voltada para um mundo de ilusão é que me chama a atenção, porque se nós, brasileiros, tivéssemos o hábito de acompanhar a realidade do dia-a-dia, através dos telejornais, não tenho dúvidas de que haveria menos corrupção nesse país, sinceramente.
Mas enfim, talvez algumas pessoas também possam considerar o meu hábito de assistir a um monte de telejornais, um hábito interessante também.
Ao final de Salve Jorge, e a chuva de comentários nas rede sociais, eu lancei a seguinte reflexão: Se o Brasil ficasse um mês, uma semana sem novelas, nós, brasileiros, sobreviveríamos? Teríamos crise de abstinência ou iríamos procurar outros tipo de entretenimento? Tomaria o Brasil outro rumo? Como saber, afinal, a indústria das novelas no Brasil não pára... porém, os nossos problemas também não!
Mas entre a realidade e a ficção, aguadermos as cenas dos próximos capítulos! No fundo, no fundo, todo mundo espera um final feliz, coisa que na vida real nem sempre é possível ou viável, né não? É, pode ser!
Um abração!
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