28 de mar. de 2013

Os pecados mortais na hora do papo

Uma vez eu postei por aqui sobre a arte de ouvir, de Jonathan Swift. Numa breve recapitulação, o post tratava da arte de saber ouvir, que é tão importante quanto à arte de saber falar. Vamos elencar alguns 'pecados mortais' na arte de conversar!

A desatenção! Você há de concorda comigo. Há coisa pior do que você estar conversando com alguém que se mostra indiferente, tipo, fico olhando para cima, para tudo em volta, mexe no celular, enfim, faz tudo, menos presta atenção ao que você diz? Há coisa pior? Não, não há! Então, nunca seja deselegante com alguém que esteja falando com você. Se o papo estiver muito chato, aguarde um momento oportuno, sem atropelar a conversa, e sugira um outro tema. Se tiver a oportunidade de sair dessa situação, peça desculpas, diga que está com um compromisso e bye bye.

A interrupção! Você tenta colocar o seu raciocínio, mas não consegue concluí-lo, porque o seu interlocutor, simplesmente, não deixa e te interrompe toda hora, atropelando o que você tenta colocar. Horrível, né? O papo chega a dar um cansaço mental, que você acaba deixando a pessoa falar sozinha. E tem aquelas que não deixam nem você abrir a boca, ao mesmo tempo que perguntam, já respondem na sequência. Não dá, não há coisa mais deselegante que isso! O mau hábito de interromper e falar ao mesmo tempo, jamais pratique!

O discurso! Aquele sujeito que transforma um bate-papo num discurso chega a dar sono, não é mesmo? Um simples 'olá', para uma pessoa assim, pode levá-lo a contar toda a etimologia do olá, citar textos bíblicos, históricos, tornando o papo cansativo e chatérrimo. Para tudo tem o seu momento, até mesmo para mostrar conhecimento, cultura. Num bate-papo, um olá pode ser somente um olá!

O egocentrismo! Nossa, como tem gente assim! "Eu sei, eu faço, eu entendo, eu odeio, eu sou melhor, eu sofro mais, eu batalho mais..." Isso pode ser traduzido como egoísmo, vontade de dominar a conversa e o assunto à força e ainda o pedantismo. Em todos esses casos, encontramos a falta absoluta do bom senso e do excesso de vaidade, que acaba se tornando um desrespeito para com o outro. As pessoas que verdadeiramente são ou fazem alguma coisa, não precisam provar, porque as pessoas em volta percebem naturalmente. Muito marketing é sinônimo de baixa auto-estima!

Início, meio e fim! Um bom diálogo tem início, meio e fim. Assuntos que se perdem e a confusão com as palavras podem fracassar qualquer bate -papo. No final da contas, ninguém sabe como o papo começou, de que forma começou e porque começou. Nada pior!

Aliás, no quesito confusão com as palavras, algumas pessoas são mestres. Falar bonito não é falar difícil, é falar de modo que qualquer pessoa, de qualquer nível cultural, possa te entender! Adequar novas palavras ao vocabulário, sem dúvida alguma, amplia os conhecimentos e o nível cultural. Mas antes de sair repetindo uma palavra por aí, procure primeiro o seu significado no dicionário, aí sim!

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