10 de mar. de 2013

Domingo no Tom: Insensatez

O primeiro disco tendo Tom Jobim como solista foi gravado em 1963, em New York. Por não se sentir seguro escrevendo arranjos para músicos que não conhecia, pediu ao produtor Creed Taylor que lhe providenciasse um arranjador americano. O candidato dos seus sonhos - e de todo o pessoal da Bossa Nova - era, naturalmente, Nelson Riddle, o genial arranjador de Frank Sinatra na Capitol. Mas em vez de um maestro americano, ganhou um maestro alemão, Claus Ogerman, que embora não tenha gostado da ideia inicialmente, o entrosamento entre ambos foi total.

Nas páginas da mais importante revista de jazz dos Estados Unidos, Down Beat, o crítico Pete Welding caiu de joelhos. "Se o movimento da Bossa Nova tivesse produzido apenas este disco, já estaria plenamente justificado", escreveu ele, lamentando não ter mais do que cinco estrelas, a cotação máxima da revista, para lhe dar. Welding não foi o único crítico americano a encantar-se com "a graça ardente e luminosa", "o lirismo nada meloso", a "alegria flutuante" e a "radiante beleza melódica" do LP, que só seria lançado no Brasil em fevereiro de 1964, pela Elenco e com o título de Antonio Carlos Jobim.

Ficha técnica desse disco, mais que 5 estrelas:  

1. The girl from Ipanema
2. Amor em paz
3. Água de beber
4. Dreamer
5. Favela
6. Insensatez
7. Corcovado
8. One note samba
9. Meditation
10. Jazz'n samba
11. Chega de saudade
12. Desafinado

A música escolhida de hoje, uma das faixas desse disco - Insensatez!



Com informações do site oficial de Tom Jobim

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